Tem sentido dor no maxilar, estalos ou barulhos quando abre e fecha a boca ou mastiga?

Então pode ser que a sua mandíbula esteja desalinhada.

Isso significa que os músculos entram em um processo de trabalho extra para colocá-la no lugar.

E é justamente por eles “trabalharem” mais do que o normal que faz com que sinta esse chato desconforto.

Para piorar, considerando que a mandíbula fica conectada a algumas partes do corpo, é muito comum que esse desalinhamento cause outras dores, como cabeça, pescoço e ombros.

Portanto, se você ainda não sente todos esses incômodos, existe sim uma possibilidade de começar a sentir muito em breve.

[fancy_header type=”3″]Mas o que pode ser, afinal?[/fancy_header]
Maxilar doendo

Uma patologia da ATM (articulação temporomandibular), bastante conhecida, como já mencionamos em outros artigos, como DTM (disfunção temporomandibular).

Se você quer saber como resolver esse problema, fique por aqui e leia esse texto.

Nele, daremos a orientação correta para sanar de uma vez por todas a sua dor no maxilar.

Dor no maxilar e patologia da ATM

Se você leu a introdução desse artigo, então certamente já entendeu que o desconforto no maxilar provavelmente está relacionado à patologia da ATM.

E não só ele, como também:

ATM como causa do ronco
  • As dores na cabeça.
  • As dores na face.
  • As dores nos ombros.
  • As dores no pescoço.
  • A mordida incorreta, como se os dentes não encaixassem no lugar certo.
  • O ronco, um sinal de que a respiração durante o sono está sendo interrompida. E é justamente a posição dos maxilares um dos fatores de risco para alterações no padrão respiratório ao dormir.

Mas por que essas dores estão relacionadas à patologia da ATM?

Bom, em primeiro lugar precisamos considerar que a articulação temporomandibular é a que liga a mandíbula à base do crânio.

E um distúrbio nessa área pode se dar por diversos fatores, como trauma físico na infância, infecção bacteriana na região, oclusão (obstrução da abertura) e comprometimento sistêmico.

Mas como saber o que você tem e como resolver?

É o que vamos contar no tópico a seguir!

Tratamento para ATM

Antes de entrarmos no tratamento para ATM é importante você entender que existem diversas escolas e terapias.

Porém, apenas uma técnica resolve o sintoma. As demais somente o camuflam, incluindo a da DTM.

Exatamente!

E se você quer chegar na causa do problema e agir em cima dessa causa, a única forma é o tratamento da patologia da ATM e não da DTM, certo?

A solução, portanto, precisa atacar o processo patológico que afeta a articulação temporomandibular e não apenas os sintomas.

Vamos então ao passo a passo do tratamento realmente assertivo?

1 – Primeira consulta

Bom, em, primeiro lugar, você deve consultar um especialista em patologia da ATM, simples assim.

Só ele poderá fazer o diagnóstico correto do seu caso e propor a melhor intervenção.

Na consulta inicial, o profissional vai perguntar sobre a sua história de vida desde o nascimento, como tipo do parto, traumas físicos sofridos, doenças da infância, local em que nasceu, alimentação recebida, contato com contaminantes ambientais, funcionamento do intestino, sintomas e evolução, qualidade do sono, desempenho nas atividades laborais, impacto dos sintomas no convívio social, expectativas com relação ao tratamento, etc.

Eletromiografia - exame para ATM

Ele então fará o registro fotográfico dos seus dentes, da oclusão dentária, da postura e da face.

O especialista também realizará um teste de descompressão articular para entender a sua influência na irritação do sistema nervoso. 

Dependendo do caso, outros dados poderão ser colhidos, como registro oclusal de diagnóstico, desprogramação mandibular e imagem termográfica.

Outro exame muito solicitado é a ressonância, essencial para identificar a situação.

Mas talvez ele não seja o único dependendo da sua queixa.

Você também poderá ser encaminhado para a avaliação de outro profissional, se necessário, de forma a elucidar a origem dos sintomas.

2 – Realização dos exames

3 – Segunda consulta

Aqui você levará ao especialista todos os resultados dos exames para que ele possa analisá-los junto com os dados coletados no primeiro encontro.

Com essas informações já é possível determinar o fator etiológico e iniciar a conduta terapêutica.

Ao longo do tratamento, porém, conforme a evolução, alguns caminhos poderão ser redirecionados e alterados.

4 – Tratamento

A primeira conduta terapêutica geralmente é o reposicionamento ortopédico da mandíbula para uma posição de maior conforto.

A ideia é proporcionar um funcionamento dos músculos mais exato e a correção da postura muscular, além de eliminar espasmos.

Isso porque o posicionamento correto da cabeça da mandíbula gera descompressão dos tecidos e permite as suas recuperações, devolvendo a relação espacial com as demais estruturas adjacentes.

Já as próximas etapas do tratamento vão depender da sua condição específica.

De qualquer forma, o profissional pode tratar uma inflamação na articulação, uma causa sistêmica dos processos degenerativos, deficiências nutricionais, alterações metabólicas, estilo de vida, patologias da coluna vertebral, alterações hormonais, uso de remédios, etc.

Agora que você já sabe o que pode ser a sua dor no maxilar, procure entender o diagnóstico correto para o seu caso, bem como o melhor tratamento.Resolva o desconforto da forma mais assertiva e elimine-o por completo!