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Como já explicado em outro post a disfunção temporomandibular significa que algo não funciona bem, neste caso, na ATM (articulação temporomandibular).  Este termo foi muito usado (ainda é) quando não se tinha conhecimento da etiologia das doenças que afetam a ATM.  

Hoje nos conceitos mais atuais sabemos e conseguimos identificar com muita precisão a causa primária da alteração que acomete a ATM. O tratamento é direcionado para a causa da alteração. Consegue-se remissão total ou bem expressiva dos sintomas, permitindo reconquista da qualidade de vida.

Frases como “tem que aprender a conviver com a dor”, são cada vez mais raras.

Mais especificamente na escola neurofisiológica mensurativa os esforços são direcionados para a causa, cortando os sintomas pela raiz.

Este tipo de abordagem busca um diagnóstico preciso de todos os fatores que podem estar contribuindo para as alterações, e a partir deste, se faz o plano de tratamento.

Parece muito óbvio, mas não é isso que costuma acontecer.

Diagnóstico pela localização da dor – um equívoco.

Algumas escolas defasadas estabelecem o diagnóstico em muscular e articular, sendo determinada pela localização da dor. Acontece mais ou menos assim: paciente durante a consulta é indagado se possui dor, e caso a reposta seja afirmativa, pede-se que aponte para  o local da dor:

o-que-é-DTM-muscular

Se paciente aponta para a região da bochecha ou têmporas (áreas que possuem músculos) vai ter o diagnóstico de DTM muscular.

DTM-articular

Quando é apontado para a articulação é definida como DTM articular.

O que esta sendo feito nada mais é que determinar a localização da dor.  Sabemos que alteração na ATM pode causar dor no ouvido, dor nas costas, dor atrás do olho, dor no ombro, dor no pescoço, etc.  Seguindo esta lógica deveria ter um tipo de diagnóstico para cada dor referida.

Sabemos que a dor é um sintoma entre muitos e pode não estar presente em casos avançados bem como, apresentar-se com muita intensidade em situações brandas. Em muitos casos onde a patologia da ATM (DTM), esta presente e cursando com episódios de dor, em um momento a sintomatologia dolorosa desaparece. Esta manifestação em ondas é características das condições crônicas.

Acompanhe comigo: se a dor pode redimir naturalmente sem nenhum tratamento e usamos a dor para classificar e diagnosticar o problema da ATM, durante o tratamento se a dor “passar” então o tratamento foi um sucesso?    NÃO!   A dor pode estar seguindo seu curso natural de manifestação em ondas e o profissional acabar achando que o tratamento vai bem.

A escola neurofisiológica mensurativa  defini parâmetros mais palpáveis e que possam ser medidos e comparados o antes com o depois do tratamento.  Faz uso de imagens, mede funcionamento muscular, postura, análise facial, movimentos da mandíbula…

A DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM)

É uma doença pouco conhecida e, por mais curioso que pareça, a maioria dos provedores de saúde tanto da área médica quanto da área odontológica a desconhecem.

Muitos ainda acreditam que as DTMs tenham origem em causas anatômicas tais como assimetrias faciais, falta de dentes, dentes tortos entre outras.

Algumas dessas teorias têm origem há mais de 100 anos. Apesar de que, com o passar do tempo ficou comprovado que não são mais verdadeiras. Por falta de conhecimento ou por conveniência de várias naturezas insistem em tratar seus pacientes tentando corrigir estes falsos fatores.

Ortodontia não trata DTM!

Um grande exemplo é a ortodontia, no passado foi indicado e realizado muitos tratamento ortodônticos para tratar ou prevenir a DTM. Atualmente a literatura científica afirma claramente que a correção ortodôntica não melhora as complicações da ATM (DTM). Mesmo assim muitos tratamentos ortodônticos são iniciados e realizados com a afirmativa de “tentar para ver se melhora”.

Sempre procure um especialista em DTM e procure ouvir a opinião de mais de um profissional.